domingo, 12 de abril de 2009

O MITO DA CRIAÇÃO

O MITO DA CRIAÇÃO
(Retirado de: A dança Cósmica das Feiticeiras)

"Solitária, majestosa, plena em si mesma, a Deusa, Ela,

cujo nome sagrado, não pode ser jamais dito,

flutuava no abismo da escuridão, antes do início de todas as coisas.

E quando Ela mirou o espelho curvo do espaço negro,

Ela viu com a sua luz o seu reflexo radiante e apaixonou-se por ele.

Ela induziu-o a se expandir devido ao seu poder e fez amor consigo mesma

e chamou Ela de "Miria, a Magnífica".
O seu êxtase irrompeu na única canção de tudo que é, foi ou será,

e com a canção surgiu o movimento,

ondas que jorravam para fora e se transformaram em todas as esferas e círculos dos mundos.

A Deusa encheu-se de amor, que crescia,

e deu à luz uma chuva de espíritos luminosos

que ocuparam os mundos e tornaram-se todos os seres.
Mas, naquele grande movimento, Miria foi levada embora,

e enquanto Ela saía da Deusa, tornava-se mais masculina.
Primeiro, Ela tornou-se o Deus Azul, o bondoso e risonho deus do amor.
Então se tornou Verde coberto de vinhas, enraizado na terra,

o espírito de todas as coisas que crescem.
Por fim, tornou-se o Deus da Força, o Caçador, cujo rosto é o sol vermelho,

mas, no entanto, escuro como a morte.
Mas o desejo sempre o devolve à Deusa, de modo que Ela circula eternamente,

buscando retornar em amor.
Tudo começou em amor; tudo busca retornar em amor.

O amor é a lei, mestre da sabedoria e o grande revelador dos mistérios.
Este mito foi contado de geração em geração,

por Magos deste Mundo."





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