terça-feira, 14 de abril de 2009

A DEUSA, A GRANDE MÃE




Em diversas partes do mundo a Grande Deusa Mãe é associada à lua, já que existia um poder maior que agia entre a mulher e a lua.
Todas as religiões primitivas viam no poder feminino a chave para o mito da criação e assim o universo era identificado como uma grande Deusa,criadora de tudo que existia e que existiu.
Pois é do ventre da mulher que todos nós saímos!
O culto à grande Deusa remonta à Era de Touro,
nesta época o culto ao feminino e aos mistérios da procriação eram muito difundidos.
A mulher era tida como única fonte da vida, os partos eram sagrados,
e a Deusa era muito venerada.
A Deusa esteve presente em todas as partes do mundo, sob diversos nomes:
Kali na Índia, Ishtar na Mesopotâmia, Pallas na Grécia, Sekhmet no Egito, Bellona em Roma...
Seus nomes podem variar, mas ela sempre foi venerada como princípio feminino eterno.
A Deusa é o poder do feminino que dá vida ao mundo e fertiliza a Terra.





A Grande Mãe é a face mais conhecida da Deusa e pela qual Ela é mais chamada
desde o começo dos tempos.
A Deusa como Mãe simboliza aquela que dá a vida, mas também pode tirá-la,
assim como tudo na Natureza.
Ela se preocupa com seus filhos, ela é fértil, sexual, justa, segura de si.
Como as outras faces, a Mãe também foi representada em diversas culturas do mundo e teve muitos nomes, tais como Deméter, Ísis, Freya.
Você pode entrar em contato com a Mãe sempre que tiver que fazer qualquer tipo de escolha, pedir bênçãos e proteção, agradecer por algo conseguido, pedir conselhos sobre que caminho tomar, ou mesmo quando busca estar em paz.
Muitos acreditam que a adoração a uma Deusa Mãe tenha sido a primeira forma de religiosidade dos povos antigos, mesmo no período Paleolítico.
Há muitas evidências arqueológicas como estátuas, amuletos,
cerâmicas e pinturas nas cavernas sugerindo algo desse tipo.
Uma grande evidência desse culto antigo vem das numerosas estátuas de mulheres grávidas com seios, quadris, coxas e vulvas exagerados.
Os arqueólogos chamam essas imagens de "Vênus".
Tais estátuas foram encontradas na Espanha, França, Alemanha, Áustria,
Checoslováquia e Rússia e parecem ter pelo menos dez mil anos.
São objetos particularmente interessantes
porque mostram que a fertilidade da mulher era vista como sagrada.
Talvez por isso exista uma relação tão grande entre a mulher e a Terra como um todo,
pois os antigos viam como a energia criadora, que dava à luz uma nova vida, era feminina.
Vale salientar aqui, no entanto, que isso jamais teve o intuito de afirmar que os povos antigos acreditavam única e exclusivamente numa Grande Mãe;
afirmar isso seria ignorar toda a crença politeísta que guiou os dias de outrora.
O Sagrado Feminino não significava UM Sagrado Feminino,
mas a sua representação.
Na Wicca, o Sagrado Feminino é muitas vezes chamado como "A Deusa dos Dez Mil Nomes",
em função da variedade de cultos a deusas em toda a história das civilizações.
Isto não significa que exista, na verdade, uma só Deusa que tenha tantas faces,
mas que todas essas faces sejam divindades distintas.
A denominação única "Deusa" não nos leva a um monoteísmo; pelo contrário!
Apenas usamos para denominar essa crença no Sagrado Feminino como um todo.
Na Wicca, a Deusa é tríplice, tendo três faces, que representam as faces da vida das mulheres: donzela, mãe e anciã.
Algumas correspondências:
Sabbats relacionados: Solstício de verão, solstício de inverno.
Animais: Pomba, gato, vaca.
Cores: vermelho, verde, púrpura, cores fortes.

Um comentário:

  1. Bom dia
    Seu Blog está maravilhoso. Parabéns! Um verdadeiro maná de informações. Está ótimo.
    Beijos
    Ribas

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